Um carro da Secretaria Municipal de Saúde de Assu, no Oeste do Rio Grande do Norte, foi apreendido com drogas no Paraná, estado da região Sul do país, na última sexta-feira (7). Somente após a operação da polícia, a prefeitura constatou que o veículo não estava na garagem do município desde novembro de 2024.
A operação foi conduzida pela Polícia Civil da Paraíba com apoio de forças de segurança do Paraná. As investigações sobre a organização criminosa começaram em dezembro do ano passado e, durante o monitoramento dos suspeitos, a polícia identificou o uso do veículo oficial da Secretaria de Saúde de Assú.
Quase um mês após a apreensão de um carro oficial da Secretaria Municipal de Saúde de Assú no estado do Paraná, a população ainda não sabe o que realmente aconteceu com o veículo que estava fora da garagem do município desde novembro de 2024. O caso, que segue sob investigação, levanta questionamentos sobre a gestão e o controle da frota pública.
O carro, que deveria estar a serviço da saúde municipal, foi apreendido na sexta-feira, 7 de março, em uma operação da Polícia Civil da Paraíba com apoio das forças de segurança do Paraná. Durante a ação, foram encontradas drogas no interior do veículo, que estava sendo utilizado por uma organização criminosa monitorada pelas autoridades desde dezembro do ano passado.
Somente após a repercussão da operação, a Prefeitura de Assú informou que o veículo não se encontrava mais no galpão da Secretaria desde o final do ano passado — fato que, até então, não havia sido comunicado à população nem à imprensa. O sumiço do carro só foi percebido após a divulgação da ação policial interestadual.
O caso permanece sob investigação, e até o momento não há detalhes oficiais sobre como o carro saiu do controle da administração pública nem quem autorizou ou facilitou seu uso por terceiros. A ausência de esclarecimentos por parte da Prefeitura tem gerado desconfiança entre os moradores e pressionado o poder público local por mais transparência.
Enquanto isso, os cidadãos de Assú aguardam respostas. A expectativa é que, com o avanço das investigações, sejam reveladas as responsabilidades e as circunstâncias que permitiram que um bem público fosse parar nas mãos de criminosos a mais de 3 mil quilômetros de distância.